Deitou-se para dormir e simplesmente não conseguia fechar os olhos, era como se alguém segurasse suas pálpebras. Sentia como se a sua cama fosse dura como pedra, mas não se incomodava, seus instintos estavam nulos naquele momento. Seu estômago se retorcia , dores tão fortes que faziam lágrimas escorrerem dos seus olhos.
Rezava, tudo o que pedia era que a dor parasse; duas horas depois já não sentia mais a dor, ela estava lá, mas ele passou a ficar tão submerso em seus medos que a dor física não importava.
A aflição de perder o seu grande amor era tão grande, que sentia todo o seu corpo tremer, seu choro silencioso era pior do que um grito absurdamente alto em seus ouvidos. Ele queria correr, sem direções, sem rumo e sem parar, mas o controle sobre seu corpo era quase inexistente e nem se levantar ele conseguia.
Ao conseguir tomar o controle novamente, levantou-se e ajoelhou aos pés da cama, juntou suas mãos e rezou novamente, dessa vez tudo o que queria era não sofrer mais do que já sofreu. As lágrimas formavam trânsito em seus olhos e ele rezava mais; sentiu um arrepio intenso passando como uma corrente elétrica por todo o seu corpo e então voltou à inconsciência...
Continua...
Rafael Pimentel
4 comentários:
Nossa própria mente nos causa problemas, o que enchergamos, é o que acreditamos.
'As lágrimas formavam trânsito em seus olhos'
Esse trecho diz exatamente o que sinto, ao ler o textp.
Querido amigo avassalador... espero muito que seja um conto de ficção... pois não se perde o que não se tem... e ninguem TEM ninguem...amor é despreendimento e liberdade.
Que nervoso que me deu!
Eu já sonhei que não tinha contole sobre meu corpo! Foi horrível! rs
Mas mal posso esperar pra ler o resto... he
=)
Beijosss e excelente o seu texto!
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